sexta-feira, 31 de outubro de 2008

LOS APELLIDOS JUDEOESPAÑOLES. De Malka González Bayo


LOS APELLIDOS JUDEOESPAÑOLES

Coordina:Malka González Bayo

Colección: CÁBALA E JUDAÍSMO

Código: 4734

ISBN: 9788497774734

Formato: 13,5 cm x 21 cm

Prezo: 12,00

Páxinas: 272

Número edición: 1ª

Data edición España: 9/2008

Edita: Ediciones Obelisco

Descrición: Cada vez son máis as persoas en todo o mundo que se preguntan acerca das súas orixes e os seus posibles antepasados xudeus; unha das formas de realizar ese rastrexo consiste en indagar nos apelidos da árbore xenealóxico na procura de vestixios hebreos. O presente libro recolle unha serie de estudos realizados por diversos especialistas sobre a pegada deixada polos xudeus a través dos apelidos xudeoespañoles. Do mesmo xeito que outros de tema similar, proponse introducir a recuperación dos apelidos sefardíes, pero ademais quere facelo desde a óptica dos Anusim. A edición do libro foi coordinada por Malka González Bayo, que é tamén autora dun traballo sobre a "memoria mutilada" e xunto con outro de Nurit G. Vidal sobre o espertar dos Anusim forman o corpo do libro. Un artigo sobre a xudeofobia reflectida nos apelidos, a cargo de Gustavo D.Perednik, e un estudo sobre algúns apelidos cataláns con reminiscencias xudías, realizado por Juli Peradejordi, conclúen o libro. A modo de apéndice, ofrécese unha exhaustiva listaxe de apelidos de xudeus sefardíes e de conversos. Esta é unha obra que se dirixe tanto aos especialistas do sector como aos lectores curiosos que queren descubrir algo máis sobre a orixe do seu apelido.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Flores para Hitler. De Leonard Cohen

Sou um sacerdote de Deus
Sou um sacerdote de Deus
Ando pelas ruas
com os bolsos nas minhas mãos
Às vezes sou mau
e às vezes sou muito bom
Acredito que eu acredito
em tudo que eu preciso
Gosto de ouvir você dizer
enquanto dança com uma cabeça rolando
numa bandeja de prata
que sou um sacerdote de Deus
Achei que estava fazendo outras 100 coisas
mas eu era um sacerdote de Deus
Amei umas 100 mulheres
jamais contei a mesma mentira duas vezes
Eu disse Oh Cristo tu és um egoísta
mas reparti meu pão e arroz
Ouvi minha voz dizer à multidão
que eu estava só e era um sacerdote de Deus
o que me tornou tão vazio
que até hoje em 1966
não estou certo de ser um sacerdote de Deus

Não Judeu
Qualquer um que diga
que não sou um Judeu
não é um Judeu
sinto muito
mas essa decisão
é final

Cristo da Cidade
Após a guerras incontáveis sobreviver,
Ele chega cego e desesperadamente mutilado.
Ele suporta os bondes ao amanhecer
E conta os anos num quarto da rua Peel.
Mantido em seu lugar como um judeu da corte,
Para aconselhar sobre furacões e pragas,
Ele nunca caminha com eles pelo oceano
Ou adere a seus jogos solitários nas calçadas.

O gênio
Por você
eu serei um judeu do gueto
e dançarei
porei meias brancas
em meus membros deformados
e envenenarei poços
por toda a cidade
Por você
eu serei um judeu apóstata
e contarei ao padre español
sobre o voto de sangue
no Talmude
e onde os ossos
do menino estão ocultos
Por você
eu serei um banqueiro judeu
e arruinarei
um velho e orgulhoso rei caçador
e acabarei com sua dinastia
Por você
eu serei um judeu da Broadway
e chorarei em teatros
por minha mãe
e farei pechinchas
por debaixo do pano
Por você
eu serei um médico judeu
e procurarei
em todas as latas de lixo
por prepúcios
para costurar de volta
Por você
eu serei um judeu de Dachau
e cairei na lama
com membros deformados
e uma dor intumescida
que ninguém poderá entender

Uma nota sobre o título
Um
tempo atrás
esse livro seria
chamado
SOL PARA NAPOLEÃO,
e antes disso ainda
ele seria
chamado
MUROS PARA GENGIS KHAN.

Folk
flores para hitler o verão bocejava
flores por toda minha grama nova
e aqui há um vilarejo
estão pintando ele para o feriado
aqui há uma igrejinha
aqui há uma escola
aqui há alguns cães fazendo amor
as bandeiras brilham como roupa lavada
flores para hitler o verão bocejava

Herança
A cena de tortura aconteceu sob uma redoma de vidro
como as que devem proteger um relógio valioso.
quase ouvi um sino tocar
quando puseram a tenaz
e o corpo estremeceu e apagou num desmaio.
Todos eram minúsculos e tinham as bochechas rosadas
e se eu pudesse ouvir um grito de dor ou de triunfo
seria minúsculo como a boca que o emitiu
ou como uma nota só de uma caixinha de música.
A redoma do drama estava ajustada
como uma gigantesca pérola barroca
sobre um anel de noivado ou broche ou medalhão.
Sei que você se sente nua, queridinha.
Sei que você odeia morar no campo
e mal pode esperar pelas revistas brilhantes
que chegam toda semana, todo mês.
Examine a casa de sua avó novamente.
Há uma herança em algum lugar

O fracasso de uma vida secular
O operário da dor chega em casa
após um dia árduo de tortura.
Ele chega com sua tenaz.
Põe no chão sua maleta negra.
Sua mulher lhe bate com uma força
e um grito jamais vistos em sua profissão.
Ele percebeu a vida Dachau dela,
soube que sua carreira estava arruinada.
Havia algo mais a fazer?
Ele vendeu sua maleta e a tenaz,
e se desfez.
Um homem deve ser capaz de levar algo à sua mulher.

O que estou fazendo aqui
Não sei se o mundo mentiu
Eu menti
Não sei se o mundo conspirou contra o amor
Eu conspirei contra o amor
O ambiente de tortura não é consolo
Eu torturei
Mesmo sem o cogumelo atômico ainda assim eu teria odiado
Ouça
Eu faria as mesmas coisas ainda que não houvesse morte alguma
Não serei pego como um bêbado sob a fria corrente dos fatos
Eu recuso o álibi universal
Como uma cabine telefônica vazia vista de noite
e lembrada
como os espelhos de um saguão de cinema
consultados apenas na saída
como uma ninfomaníaca que amarra centenas
em uma estranha irmandade
Eu espero
até cada um de vocês confessar

Hitler o tumor cerebral
Hitler o tumor cerebral espia por meus olhos
Goering derrete barras de ouro em minhas entranhas
Meu pomo-de-adão incha com a cabeça toda de Goebbels
É inútil dizer a um homem que ele é Judeu
Estou fazendo do seu beijo um abajur
Confesse! confesse!
é o que você exige
embora acredite que esteja me entregando tudo

Tudo que há para saber sobre Adolph Eichmann
OLHOS: ............. Médios
CABELOS: ................. Médios
PESO: ............ Médio
ALTURA: ........... Média
TRAÇOS CARACTERÍSTICOS: ...... Nenhum
NÚMERO DE DEDOS: .............. Dez
NÚMERO DE DEDOS DOS PÉS: .............. Dez
INTELIGÊNCIA: ...... Média
O que você esperava?
Garras?
Incisivos enormes?
Saliva verde?
Loucura?

Ópio e Hitler
Muitas crenças
o fizeram fulgir –
ópio e Hitler
o fizeram dormir.
Uma Negra com
um apetite e tanto
ajudou-o a pensar
que não era branco.
Ópio e Hitler
revelaram um mundo
feito de vidro.
Para um assunto
assim inofensivo
não há cura:
o estado se levantou
de um beijo com úlcera.
No céu um sonho
já esteve cravado
um sol de verão
quando estava elevado.
Ele queria nos olhos
uma venda feita de pele,
queria que a tarde
começasse em breve.
Uma lei quebrada –
mais nada iria durar.
Se o mundo era de cera,
o dele a se moldar.
Não! Por uma dose de história
ele ficava todo atrapalhado.
O sol se soltou,
e a sua mulher ao seu lado.
Imersos, seus corpos
faziam uma escuridão tal,
o Líder iniciou
um discurso racial.

Um diálogo em migração
Ele usava bigode preto e cabelos de couro.
Falávamos sobre os ciganos.
Não roa as unhas, eu lhe disse.
Não coma tapetes.
Tome cuidado com os coelhos.
Seja esperto.
Não fique acordado a noite toda assistindo
desfiles no Altas Altas Altas Horas da Madrugada
Não faça caca em seu uniforme.
E quanto a todos os bons generais,
os belos e velhos nobres lutadores,
os valentes Junkers,
os valentes Rommels,
os valentes Embaixadores von Cabelos Prateados
que renunciaram em 41?
Tire esse sorrisinho de seu rosto.
O Capitão Marvel assinou o contrato dos chicotes.
Joe Palooka fabricou os chicotes.
Li’l Abner embalou-os em caixas.
Os irmãos Katzenjammer conceberam experimentos.
Meras engrenagens.
Achou! Miss Sabão Humano.
Isso jamais aconteceu.
Oh castelos do Reno.
Oh loira SS.
Não acredite em tudo que vir nos museus.
Eu disse TIRE ESSE SORRISINHO
incluindo a espuma na boca de nojo e superioridade.
Não gosto do jeito que você vai ao trabalho toda manhã.
Como é possível os ônibus ainda passarem?
Como é possível ainda fazerem filmes?
Eu creio piamente na Segunda Guerra Mundial.
Estou convencido de que aconteceu.
Não estou certo da Primeira Guerra Mundial.
A Guerra Civil Espanhola – talvez.
Eu creio em dentes de ouro.
Eu creio em Churchill.
Não me diga que ateamos fogo em berços.
Acho que você está exagerando.
O Tratado de Westphalen se apagou
como uma mancha de batom no Monumento Blarney.
Napoleão era um bronco sexy.
Hiroshima tirou o Made in Japan do papel.
Acho que devemos deixar as cinzas adormecidas descansarem.
Eu creio piamente em toda a história
Eu me lembro,
mas está cada vez mais difícil lembrar de tanta história.
Há tristes confetes salpicando das janelas dos trens partindo.
Eu deixo que eles partam.
Não posso me lembrar deles.
Eles apitam com tristeza em meu cotidiano.
Eu esqueço os números grandes,
Esqueço o que eles significam.
Eu peço desculpas àquela seção de fotogravuras
de um jornal de 1945 que iniciou o meu aprendizado.
Peço desculpas à esquerda e à direita.
Peço desculpas antecipadamente
a todos nessa grande e bela platéia por meus comentários finais insossos.
Braun,
Raubal e ele Hitler e suas garotas (tenho alguma experiência nesses assuntos),
esses três seres humanos,
Não consigo tirar seus adoráveis corpos nus de minha cabeça.
Traduçom ao portugues de: Fernando de Paulo Koproski e Maurício Mendonça.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

UNHA BOLSA DE CANICAS de Joseph Joffo

UNHA BOLSA DE CANICAS
Título Orixinal: UN SAC DE BILLETS

Idioma: Galego
Colección: Gaivota
Autor: Joseph Joffo
Tradutor: X. Carlos Álvarez Quinteiro

A diferenza doutras narracións históricas, ten unha característica fundamental que a achega á mocidade que non coñeceu a guerra e a posguerra: está narrada por un rapaz. A guerra, a persecución, a morte, vista polos ollos dun neno xudeo, que mira os acontecementos coa súa inxenuidade e candidez infantil.

ISBN: 978-84-87126-01-7
Formato: 135 x 190 mm
Páxinas: 256.
Encadernación: Rústica con lapelas
Prezo: 11.00€
Edita Edicións do Cumio

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Novidade editorial

20081013 Xudeus Gl
View SlideShare document or Upload your own.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

LOS JUDÍOS DE RIBADAVIA. De Leopoldo Meruéndano Arias

LOS JUDÍOS DE RIBADAVIA
y origen de las cuatro parroquias
Leopoldo Meruéndano Arias

Inclúense neste volume dous traballos do autor publicados orixinariamente na Imprenta El Ribadaviense en 1914 e 1915 e rescatados agora conxuntamente en edición facsímile. Por unha banda, a obra Los judíos de Ribadavia, onde se estuda a orixe e desenvolvemento deste colectivo na vila que é a capital da comarca do Ribeiro e onde se converva un singular e fermosísimo Barrio Xudeu, dos máis destacados de España. Por outro lado, o traballo "Origen y vicisitudes de las antiguas cuatro parroquias de la villa de Ribadavia, de sus dos conventos y de los hospitales de la misma" (Ourense, 1914).
• Páxinas: 96
• Lingua: castelán
• PVP: 10 €
• Colección: Fascímiles
• Ano edición príncipe: 1915
• Ano edición facsímile: 1981
• ISBN: 84–85311–41-8

Leopoldo Meruéndano Arias (1845-1920), erudito ribadaviense, avogado de profesión.

domingo, 19 de outubro de 2008

LOS JUDIOS DE RIVADAVIA. LA JUDERIA DE RIBADAVIA Y SUS PERSONAJES EN LOS SIGLOS XIV-XV. De Gloria de Antonio Rubio


LOS JUDIOS DE RIVADAVIA. LA JUDERIA DE RIBADAVIA Y SUS PERSONAJES EN LOS SIGLOS XIV-XV

De Gloria de Antonio Rubio

Neste libro realizase o estudo da comunidade xudía de Ribadavia, a partir da documentación conservada en diferentes arquivos. Analizanse as referencias a esta comunidade na Crónica de Froissart, o censo aproximado de xudeus que a formaban, a situación da xudería e da sinagoga, así como as súas principais personajes. Este estudo fuxe dos mitos e lendas xurdidos con respecto ao barrio xudeu de Ribadavia, buscando unha visión científica da realidade histórica do mesmo.

ISBN: 84-933244-4-2

Ano de edición: 2004

150 páxinas

PVP: 11,95 €

Edita: Edicións Lóstrego

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Eu fui o capitão do Exodus. De Ike Aronowicz


Eu fui o capitão do Exodus
Ike Aronowicz

228 páginas
20€
978-989-8093-69-1.
Este livro contem um caderno fotográfico.Ike Aronowicz tinha apenas vinte e três anos quando se tornou comandante do Exodus. Sessenta anos depois, conta a longa e dramática travessia do Mediterrâneo, em Julho de 1947, com 4545 judeus a bordo, refugiados dos campos nazis e candidatos à emigração clandestina para a Terra Prometida. A odisseia termina com uma batalha feroz contra as forças britânicas que marcará a memória internacional. Alguns meses depois, no dia 29 de Novembro de 1947, a ONU decide a criação do Estado de Israel.
Ike Aronowicz
Ike Aronowicz foi um dos heróis fundadores de Israel. Em 1947 comandou o navio President Warfield – depois baptizado como Exodus – que transportou, do Sul de França para a Palestina, 4545 refugiados judeus, passageiros apinhados, extenuados pelos anos de guerra, mas determinados a fugir de uma Europa ensanguentada e a alcançar a Palestina, então sob protectorado britânico. Esta epopeia marcou a memória internacional e a História da fundação do Estado de Israel.O autor vive hoje numa casa com forma de barco nos altos de Zikhron-Ya’aqov, no Norte de Israel. Tem oitenta e quatro anos e conta pela primeira vez a sua odisseia excepcional. Este livro foi escrito em colaboração com Elsa Guiol, jornalista no Journal du Dimanche.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Xudeus e conversos galegos. De Roberto González Rouco


XUDEUS E CONVERSOS GALEGOS
Notas para unha historia pendente
Roberto González Rouco

Xudeus e conversos atoparon en Galicia un territorio tolerante onde puideron convivir sen confrontacións. Esta é a principal tese do libro, unha aproximación didáctica á historia do pobo xudeu e a súa presencia no noso país. O autor afirma que é constante a arribada de xudeus a Galicia dende as matanzas de 1391 e 1414, datas nas que principiou un anti-xudaísmo feroz en Andalucía, Estremadura ou Castela, o que obrigou aos xudeus e máis tarde aos conversos, a se refuxiar en Galicia e Portugal. 'Xudeus e conversos estaban introducidos na sociedade galega e compartían negocios, xogaban nenos cristiáns con nenos xudeus, eran membros dos concellos e tiñan oficios non permitidos aos xudeus no resto de España. Cando había conflictos entre cristiáns e xudeus, as autoridades impartían xustiza sen mirar a que crenza relixiosa pertencían'.Roberto González Rouco fai así mesmo un breve percorrido pola historia deste pobo, dende a súa entrada na Península na época do Rei David, o tempo dos romanos, suevos e visigodos, a época árabe, a inquisición... ata a loucura nazi e os tempos modernos. Esta obra Xudeus e conversos galegos. Notas para unha historia pendente recolle tamén outros aspectos históricos de relevancia como a participación dos xudeus nas revoltas irmandiñas a favor do pobo contra a nobreza, ou a súa intervención na redacción das Cantigas de Afonso X.
• Título: Xudeus e conversos galegos
• Subtítulo: Notas para unha historia pendente
• Autor: Roberto González Rouco
• Idioma: Galego
• Data 1ª edición: Outubro de 2008
• PVP: 17 euros
• ISBN: 978-84-89323-23-0
• Páxinas: 146
• Medidas: 13x23 cms
• Encadernación: tapa branda plastificada, con lapelas
• Colección: Oeste [divulgación&ensaio]
Presentación do libro -->
PREZO: 17,00 €

Edita: Alvarellos Editora

Roberto González Rouco naceu en lugo en 1957. É licenciado en Socioloxía e Ciencias Políticas pola Universidade Complutense de Madrid. Autor do libro Galicia na encrucillada (1994), esta é a súa segunda obra.

sábado, 4 de outubro de 2008

Issac Bashevis Singer: 30 anos do Nobel

Hai 30 anos do Nobel de Literatura para Isaac Bashevis Singer. Escoita AQUÍ o programa emitido na súa lembranza por Radio Sefarad